BASTA ESTENDER
Mais de uma vez Jesus diz nos evangelhos que sua ação para libertar as pessoas dos seus males, serve para manifestar a glória de Deus e para educar nosso olhar sobre o que realmente pensamos e queremos de Deus.
Isso porque, num ambiente centralizado na força da lei e no poder que essa lei atribui a um grupo de pessoas, é fundamental que se reflita sempre sobre o assunto sem perder de vista o processo de manifestação da Graça na vida humana.
Nisso Jesus era mestre...
Com destreza percebe as armadilhas que seus rivais armam afim de pega-lo e de destruir sua missão e, diferentemente do que fazem ou fazemos, inverte a lógica da própria armadilha e age com liberdade e disposição de seguir firme seus ideais.
No texto de hoje (lc 6, 6- 11) nos deparamos com um bom exemplo do que acabo de falar.
É sábado. A lei tem determinações claras sobre o que fazer ou não neste dia. Mas Jesus sabe também que o princípio da lei não tem a dureza que os dispositivos legais assumem na boca de quem a aplica.
A proibição de se fazer grandes movimentos em dia de sábado estava circunscrito ao fato de que não se deveria oprimir os trabalhadores tirando-lhes o dia de descanso e de convivência familiar e comunitário. Disso se trata o princípio legal. Mas por interesses escusos começa-se a aplicar a lei indistintamente como uma forma de proibição a praticar coisas que são infinitamente superiores à própria lei. Como por exemplo, fazer o bem...
Jesus conhece a lei e conhece os administradores da lei.
Por isso que vai em dia de sábado na sinagoga: é dia que Ele também dedica ao encontro comunitário.
Lá estão todos os que se julgam bons seguidores da lei e prontos para pega-lo em flagrante delito.
O homem com a mão direita seca pode ser qualquer pessoa que deixou-se secar uma parte da sua vida. Nesse caso, a mão gangrenada é um lembrete físico de muitas coisas que seríamos incapazes de ver.
Dada a cena, Jesus simplesmente retoma a reflexão da Lei: em dia de sábado é permitido fazer o bem ou o mal?
A pergunta capciosa é um questionamento à superficialidade de nossos argumentos: se dizemos que é permitido fazer o bem, então Ele pode curar. Se dissermos que não se pode fazer o bem, negamos a graça de Deus.
Espantosamente, Lucas não nos diz qual foi a resposta dos interlocutores de Jesus. Talvez porque não houve resposta... Mas Lucas faz questão de demonstrar que o bem pode ser feito e deve começar pela nossa coragem de acreditar na graça de Deus.
O homem apenas estende a mão e ela fica curada...
Como assim?
Muitas de nossos sofrimentos só não são curados porque não estendemos a mão e não buscamos professar o que de fato cremos. Daí nos escondemos atrás das maldades que se fazem em nome da lei e de Deus.
Nesse dia em que começamos uma nova semana precisamos ter coragem de apresentar diante de Deus aquilo que foi ficando morto em nós e acreditar que basta isso, para que a vida volte a nos fazer viver.
Fiquem bem.
Isso porque, num ambiente centralizado na força da lei e no poder que essa lei atribui a um grupo de pessoas, é fundamental que se reflita sempre sobre o assunto sem perder de vista o processo de manifestação da Graça na vida humana.
Nisso Jesus era mestre...
Com destreza percebe as armadilhas que seus rivais armam afim de pega-lo e de destruir sua missão e, diferentemente do que fazem ou fazemos, inverte a lógica da própria armadilha e age com liberdade e disposição de seguir firme seus ideais.
No texto de hoje (lc 6, 6- 11) nos deparamos com um bom exemplo do que acabo de falar.
É sábado. A lei tem determinações claras sobre o que fazer ou não neste dia. Mas Jesus sabe também que o princípio da lei não tem a dureza que os dispositivos legais assumem na boca de quem a aplica.
A proibição de se fazer grandes movimentos em dia de sábado estava circunscrito ao fato de que não se deveria oprimir os trabalhadores tirando-lhes o dia de descanso e de convivência familiar e comunitário. Disso se trata o princípio legal. Mas por interesses escusos começa-se a aplicar a lei indistintamente como uma forma de proibição a praticar coisas que são infinitamente superiores à própria lei. Como por exemplo, fazer o bem...
Jesus conhece a lei e conhece os administradores da lei.
Por isso que vai em dia de sábado na sinagoga: é dia que Ele também dedica ao encontro comunitário.
Lá estão todos os que se julgam bons seguidores da lei e prontos para pega-lo em flagrante delito.
O homem com a mão direita seca pode ser qualquer pessoa que deixou-se secar uma parte da sua vida. Nesse caso, a mão gangrenada é um lembrete físico de muitas coisas que seríamos incapazes de ver.
Dada a cena, Jesus simplesmente retoma a reflexão da Lei: em dia de sábado é permitido fazer o bem ou o mal?
A pergunta capciosa é um questionamento à superficialidade de nossos argumentos: se dizemos que é permitido fazer o bem, então Ele pode curar. Se dissermos que não se pode fazer o bem, negamos a graça de Deus.
Espantosamente, Lucas não nos diz qual foi a resposta dos interlocutores de Jesus. Talvez porque não houve resposta... Mas Lucas faz questão de demonstrar que o bem pode ser feito e deve começar pela nossa coragem de acreditar na graça de Deus.
O homem apenas estende a mão e ela fica curada...
Como assim?
Muitas de nossos sofrimentos só não são curados porque não estendemos a mão e não buscamos professar o que de fato cremos. Daí nos escondemos atrás das maldades que se fazem em nome da lei e de Deus.
Nesse dia em que começamos uma nova semana precisamos ter coragem de apresentar diante de Deus aquilo que foi ficando morto em nós e acreditar que basta isso, para que a vida volte a nos fazer viver.
Fiquem bem.
Amém. Que bonito evangelho, Jesus nos ensina à fazer sempre bem, e que todos os dias é dia de amar, e estender às mãos.
ResponderExcluirAmém. Que bonito evangelho, Jesus nos ensina a fazer sempre bem, e que todos os dias é dia de amar, e estender às mãos.
ResponderExcluirLinda reflexão :temos sempre que amar e estender a mão aos que precisam...
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