ANUNCIAÇÃO

Obrigado a todos os que me responderam com pesquisas e mais pesquisas sobre o financiamento coletivo de edição de livros. Foi muito bom o acesso a todas essas informações. Mas como muitos atentaram, a dificuldade está na administração desse tipo de projeto uma vez que se precisa acessar o site todos os dias para atualizar as informações e gerar motivação para novas ofertas. Com a rede que tenho aqui, fica praticamente impossível... Então vou ter que pensar em alguma alternativa... A que mais me parece viável é gerar um financiamento direto através do blog e rede sociais e, aos que forem aceitando participar de uma cota ou duas, receberem além da impressão de seus nomes no livro uma edição limitada como uma contrapartida da colaboração... Por enquanto, o que tenho em mãos é um orçamento bastante alto, mas viável. Então, espero poder contar com meus amigos e em breve partilhar com vocês o meu livro MEMÓRIA DAS ÁGUAS. Fiquem bem.

A versão romanceada da idade infantil é muito recente. Até umas décadas atrás, as crianças eram vistas e aceitas apenas como um rascunho daquilo que o ser humano poderia a vir a se tornar, tanto que em muitas culturas, se dizia que entre escolher a morte de um adulto que já sabemos o que ele é e aquilo que é capaz de fazer e a de uma criança, que ninguém sabe o que será, escolha-se a morte do infante. A publicidade descobriu o quanto amolecemos nosso coração  com a figura infantil e tão logo, pode, tratou de colocar crianças para vender coisas ou para fazer o contraponto de venda. Se prestarmos atenção nas propagandas, 80% delas passa pelo conceito infantil de se fazer o consumo porque isso agradaria ou seria bom para "meus filhos". Essa visão permanecerá até quando houver novo entendimento sobre qual idade é a mais rentável. Por enquanto é a que temos. Mas no tempo de Jesus isso não era tão simples e nem tão aceitável. As crianças nem contadas eram porq

Bom dia. Minha internet tem sido generosa em deixar eu postar quase que frequentemente. Mas já faz algum tempo que não consigo abrir nenhum site ou anexo, nem mesmo os sites de notícias. Que falta me faz poder ler todos os dias... Mas c'est la vie. Gostaria de pedir uma ajudar pra quem puder me atender: pesquisar como é que funciona o financiamento coletivo de um livro. Estou com dois livros terminados e queria tentar editar. Mas por editora fica quase impossível e aqui não temos gráficas. Pensei de criar um financiamento coletivo pois lia quando podia, que isso era uma boa saída para quem não tem dinheiro para investir na edição de um livro sozinho. Mas nunca me aprofundei e por isso, nem sei como fazer. Caso alguém tenha informações, mande aqui nos comentários pois pelo menos sei que conseguirei ler. Só não pode demorar pois tenho urgência em aplicar o dinheiro num projeto aqui na comunidade. Abraços e obrigado.

Mais de uma vez Jesus teve que reorganizar os pensamentos da Igreja Primitiva: esperavam um determinado modelo de Messias e acabaram tendo que reencontrar o verdadeiro sentido da redenção a partir do modelo que Jesus mesmo veio trazer e encarnou. Isso gerava conflitos. Não era de modo algum, uma catequese simplória ou simplista. Precisava de sentido para poder fazer valer o que de fato esperavam e encontraram em Jesus. E o Mestre atento e cuidador dessa limitação, sempre ajudou a comunidade primitiva a redescobrir o sentido da espera. E essa comunidade, tão bem formada nos caminhos de Jesus, nos deixou os testamentos da fé como forma de também nós nos formarmos nesse discipulado. Mas também ocorria que os que estavam fora do grupo de Jesus também apresentavam uma interpretação que se diferenciava do que viam em Jesus e a todo tempo, ficavam cobrando achando que Jesus ora fosse um charlatão, ora um pelego rendido ao Império, ora um herege, ora um louco sem grandes ideias.

Na vida diária e concreta não existe E SE. Afinal, as coisas são e acontecem e não permite que fiquemos achando que E SE fosse diferente seria melhor.  No campo do pensamento o E SE é além de uma possibilidade bastante plausível para reflexão e entendimento dos acontecimentos e da própria realidade, como também é um recurso que abre portas e vãos para o imaginário, o que de certa forma, pode ocasionar uma interferência na realidade concreta sim. Esse pensamento me rondou a cabeça essa noite por várias horas comendo inclusive minhas horas de sono (que depois me fazem uma falta...) e tratei de encontrar algumas brechas na realidade para pensar sobre o E SE. Isso tudo porque ontem, ao visitar a cadeia fui impedido de entrar porque havia acontecido uma fuga nos dias anteriores e, alguns presos estavam sendo reconduzidos à prisão. Pensemos primeiro o E SE absurdo... O que faz um cachorro escapar de uma casa e correr adoidadamente pela rua? Podemos pensar muitas hip

Numa sociedade de consumo, tudo tem seu preço e seu valor. Normalmente essa cifra é definida pelos outros que nos dizem quanto custa a coisa, o sonho, o tempo, o caminho e até a pessoa. Somos pessoas coisificadas que, a partir de uma lógica nefasta e mordaz, faz com que tratemos tudo e todos a partir de um preço e a partir de um consumo. No tempo de Jesus, ainda que essa lógica fosse menos selvagem, também existia essa coisificação das pessoas e ideais. Tudo girava em torno de se ser ou não escolhido por Deus e portanto, a vida valia mais ou menos de acordo com essa tabela de proximidade. No nosso tempo tudo está ligado ao deus capital. Amamos e servimos a esse detentor de sonhos e sugador da existência humana. Sem dinheiro nada fazemos e nada valorizamos. Sem nos vendermos a um preço que custa às vezes nossa felicidade e realização, nada fazemos e nada somos. Jesus desconstrói essa lógica a partir de um novo ponto de partida: a cruz. Quem quer seguir

O Padre Itamar de Nova Odessa esteve aqui comigo uns dias. Foram dias de muita alegria e de muito serviço. Veio para descansar e acabou trabalhando como um camelo. Ele voltou animado e vai fazer uma excursão para cá com quem quiser conhecer a região. Serão 9 dias: sendo dois para viagem de ida e volta. Avião de Campinas a Manaus e de Barco de Manaus a Barcelos... Caso a data coincida, eu virei junto de Manaus para Barcelos para ir explicando a região e apresentando a floresta e o grande Negro. Quem quiser favor entrar em contato com ele. Fiquem bem.

Acho que todos nós já passamos por isso: nossa razão diz o que é o certo e aquilo que acreditamos mas nossa prática ou nosso sistema de defesa diz que não vale a pena correr riscos por causa da ideia que trazemos no coração. Não é? Pois é. Esse momento em que nos dividimos interiormente e nos tornamos escravos do medo (sim, o medo é um senhor cruel que paralisa nossas energias e impede nossa realização) se chama crise. E é nesse momento em que somos chamados a tomar posição. Isso não quer dizer de modo algum, que se deve tomar posição enquanto se está em crise. Isso temeroso e pode trazer mais malefícios do que bem. Mas é hora em que preciso assumir a minha condição de estar dividido e portanto, estar com brechas para que eu me perca de mim mesmo. É nesse momento que a volta para o interior, o autoconhecimento, a contemplação e o cuidado com o espiritual nos faz avançar e tomar as decisões nos momento certo e na hora em que for possível, sem deixar por um lado o medo para

Enquanto eu meditava o Evangelho de hoje, uma música não saía da minha cabeça. E com ela, ainda que por outros caminhos, penso que podemos refletir sobre o nosso lugar no mundo. Tentei postar o vídeo mas a internet não deixou. Brava e melindrosa, não aceita nada pesado. Então partilho o link com quem quiser ouvir OS QUERERES de Caetano Veloso. https://www.youtube.com/watch?v=h5ruY3Dt10c

Você já reparou o quanto nos sentimos ameaçados quando alguém supostamente quer pegar nosso pseudo lugar? Entramos em pânico e com muita facilidade começamos a ver tramas miraculosas em tudo ao nosso redor para justificar nosso medo em relação à perda do poder. Iludidamente pensamos que temos lugar definido e, ainda que seja um lugar fantasioso, logo pensamos que aquilo ou aquele status nos define e se nos tirarem o lugar, não seremos mais ninguém. Digo isso em nossa pobre vida corriqueira. Imagino os fantasmas que rondam aqueles que realmente exercem algum poder e de fato podem definir a vida ou a morte das pessoas. Ficam assustados com a ideia de que vem vindo alguém que, não só pode lhe tirar o lugar ou pode demonstrar que existe outro jeito de fazer diferente. O Evangelho de hoje nos recorda esse tipo de sentimento que gerou em Herodes o desejo de manter-se no poder oferecendo benesses a Herodíades que orientou a filha lhe havia agradado com sedução. Em troca do praze

Os escândalos podem afastar as pessoas de comunidades, Igrejas e até mesmo das famílias. Quantos são aqueles que por puritanismo preferem se afastar de quem se envolve ou gera algum escândalo. Dizem que têm medo de contaminar-se ou de ser chamado de um igual. Já ouvi casos em famílias e já presenciei pessoas justificando suas ações por não quererem estar perto de quem gera esse tipo de coisa. Jesus também foi causa de escândalo. Ora porque curava num sábado. Outra, porque conversava com pecadores. Outra ainda, quando ensinava algo que a inteligência de coração duro não queria aprender. Em muitas, pelo simples fato de tratar as pessoas e situações com mais generosidade já era motivo suficiente para se escandalizarem com Ele. Até a cruz foi motivo de escândalo!!! O evangelho de hoje nos conta o cúmulo dos cúmulos: os parentes de Jesus se escandalizam com Ele por ser pobre e ter vindo de junto deles e ter adquirido grande sabedoria. Sim. A sabedori

As comparações que Jesus se utiliza para dizer o que é o Reino de Deus são inspiradoras. Nos enchem de possibilidades interpretativas e nos ajudam a descobrir o verdadeiro significado daquilo que buscamos ao entrar na estrada com Ele. Essa semana a liturgia da Palavra tem sido generosa. São várias as demonstrações de sua sensibilidade com nossa limitação mas também, de sua atenção em nos inspirar curiosidade em perseguir esse entendimento. No texto de hoje (Mt 13, 47- 53) nos deparamos com a imagem da rede que quando puxada do fundo do mar, traz peixes bons e ruins. Os que servem, vão para o cesto e para cumprir aquilo para o qual foram chamados. Já os outros, são jogados fora. Parece cruel né? Mas na verdade existe um desejo de Jesus em demonstrar que nossa vida determina para aquilo que prestamos e servimos. E nesse sentido, será necessário mais de uma vez ser pego pela rede do Reino para que sejamos encaminhados ou não, para o cumprimento daquilo que nos direci

Vixi. Faz tempo que não nos falamos. Mas preciso dizer: a vida anda uma correria que nem sempre tenho tempo para escrever e quando quero e preciso, a internet tem me sido antagônica. Estou tentando instalar um novo modo de acesso aqui na casa onde moro. Além de caro, a negociação tem sido demorada. Mas vamos que vamos. Algumas: > Estive em Manaus por 10 dias para exames médicos de rotina e para rever o povo da minha antiga paróquia. Foi bom e consegui encaminhar muitas coisas aqui na paróquia também; >Estamos na novena de Santo Alberto. A devoção do povo daqui por esse santo é algo impressionante. Além da festa de carvoeiro que é algo que chama a atenção pela grandeza e pelas contradições que se instalaram no seio da comunidade, esse ano estamos fazendo uma movimentação aqui na cidade também com o intuito de acolher os devotos que não podem ou não conseguem ir a carvoeiro; > E estou surpreso com a resposta do povo para essa novena aqui na cidade. Está