A VOZ DO MAL É SILENCIADA
Em mais de uma situação aparece nos evangelhos os espíritos imundos proclamando que Jesus era o Filho de Deus. Parecem saber de antemão quem Jesus era. O que não acontecia com os grupos religiosos e sociais que sempre pediam provas de quem ele era. Algo que nos faz pensar não acham???
Mas para cada situação diferente Jesus tem uma reação também distinta. Parece querer que as comunidades também conheçam a força do mal que pode inclusive, reconhecer a Deus primeiro que elas.
Mas no texto de hoje percebemos uma atitude bastante interessante de Jesus:
Em Mc 3, 7- 12 o autor vai descrevendo o interesse que a pessoa de Jesus desperta a ponto de reunir grande multidão vinda dos mais diferentes locais.
É claro que é difícil precisar o numero dessa multidão e até mesmo entender o conceito de multidão. Mas o que interessa é que pessoas de muitos lugares começam a ouvir falar de Jesus e a se interessar pelos ideais de sua pregação.
Marcos também assinala que Jesus havia feito muitas curas e, por causa desse item, muita gente que sofria de algum tormento se atirava sobre ele.
É justamente aqui que aparecem os "espíritos imundos" assustados com o poder de Jesus e reconhecendo-o como FILHO DE DEUS.
Ora, todos sabemos que o objetivo primeiro da obra dos evangelhos é responder quem é Jesus a partir da experiência comunitária e não como fruto de um conhecimento meramente intelectual e individual.
A voz desses tais espíritos poderiam ser uma forma de tornar Jesus devidamente conhecido não acham?
Mas Jesus ordena que eles não contem a ninguém...
Porque?
Os motivos são vários e vão desde os óbvios (o testemunho desses malignos não deve contar) até os mais complexos. Vejamos dois que considero mais complexos e importantes.
O primeiro tem a ver com o argumento do medo: se o testemunho dos espíritos maus valessem as pessoas aceitariam Jesus apenas por medo e contraponto. Quereriam ficar longe do mau e por isso se agarrariam a Jesus apenas como socorro aos seus medos.
Ainda que pudéssemos aceitar essa adesão como válida teríamos que admitir que o medo nunca é um bom condutor de amor.
O filho que ama os pais por medo, quando crescerem e não mais estiverem com medo do escuro provavelmente não verá mais necessidade de estar com os pais. O mesmo pode ocorrer com nossa relação com Deus.
O segundo argumento é o fato dos demônios já darem uma resposta conclusiva À pergunta QUEM É JESUS. Ao formularem a resposta de forma pronta e acabada não permitem que as comunidades descubram e elaborem seu conhecimento sobre Jesus e seu projeto.
Por isso o mal deve ser silenciado para que a força do bem se imponha com suas obras e, quem observar e trilhar o caminho de ir descobrir quem é Jesus construir em comunhão com outros sua resposta.
Mas para cada situação diferente Jesus tem uma reação também distinta. Parece querer que as comunidades também conheçam a força do mal que pode inclusive, reconhecer a Deus primeiro que elas.
Mas no texto de hoje percebemos uma atitude bastante interessante de Jesus:
Em Mc 3, 7- 12 o autor vai descrevendo o interesse que a pessoa de Jesus desperta a ponto de reunir grande multidão vinda dos mais diferentes locais.
É claro que é difícil precisar o numero dessa multidão e até mesmo entender o conceito de multidão. Mas o que interessa é que pessoas de muitos lugares começam a ouvir falar de Jesus e a se interessar pelos ideais de sua pregação.
Marcos também assinala que Jesus havia feito muitas curas e, por causa desse item, muita gente que sofria de algum tormento se atirava sobre ele.
É justamente aqui que aparecem os "espíritos imundos" assustados com o poder de Jesus e reconhecendo-o como FILHO DE DEUS.
Ora, todos sabemos que o objetivo primeiro da obra dos evangelhos é responder quem é Jesus a partir da experiência comunitária e não como fruto de um conhecimento meramente intelectual e individual.
A voz desses tais espíritos poderiam ser uma forma de tornar Jesus devidamente conhecido não acham?
Mas Jesus ordena que eles não contem a ninguém...
Porque?
Os motivos são vários e vão desde os óbvios (o testemunho desses malignos não deve contar) até os mais complexos. Vejamos dois que considero mais complexos e importantes.
O primeiro tem a ver com o argumento do medo: se o testemunho dos espíritos maus valessem as pessoas aceitariam Jesus apenas por medo e contraponto. Quereriam ficar longe do mau e por isso se agarrariam a Jesus apenas como socorro aos seus medos.
Ainda que pudéssemos aceitar essa adesão como válida teríamos que admitir que o medo nunca é um bom condutor de amor.
O filho que ama os pais por medo, quando crescerem e não mais estiverem com medo do escuro provavelmente não verá mais necessidade de estar com os pais. O mesmo pode ocorrer com nossa relação com Deus.
O segundo argumento é o fato dos demônios já darem uma resposta conclusiva À pergunta QUEM É JESUS. Ao formularem a resposta de forma pronta e acabada não permitem que as comunidades descubram e elaborem seu conhecimento sobre Jesus e seu projeto.
Por isso o mal deve ser silenciado para que a força do bem se imponha com suas obras e, quem observar e trilhar o caminho de ir descobrir quem é Jesus construir em comunhão com outros sua resposta.
Fiquem bem.
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