Não levem pelo caminho

Existe uma resistência em nós que lemos as palavras dos evangelhos num tempo tão cheio de confortos e possibilidades. Parece que as exigências da missão são além das nossas forças e pior, elas beiram à loucura...

Por trás desse tipo de posição se aloja um comodismo espiritual onde Deus e o que Ele pode fazer a nosso favor, estão a toque da nossa mao e não mais numa busca de crescimento espiritual.

O texto que lemos hoje na liturgia fala justamente disso e apresenta uma dinâmica em que, os enviados ao abrirem mão do conforto e segurança (pois não devem levar nem bolsa, nem comida, nem dinheiro, nem sandália e nem bastão) vão gerar nas comunidades onde for em recebidos gestos e sentimentos que podem aproxima-las ou não do reino de Deus.

Chegar sem nada não é um truque do drama evangelizador. Mas é para gerar em quem recebe a abertura e compromisso com a palavra que recebe.

Para o evangelizador significa aprender a arriscar-se. Para a comunidade significa aderir ou não à proposta que está lhe sendo apresentada.

Por isso que a paz vai pousar sobre aqueles que já estão em paz...

É processo...

É convite...

É chamado e resposta...

É oportunidade de dizer sim ou não à Deus.

Fiquem bem.

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