CUIDADORES PARA O BEM VIVER
Uma vinha. (= o povo de Deus).
Os agricultores. (= os que devem cuidar do povo para que deem fruto).
O dono da vinha. (= Deus que confia para os cuidadores os cuidados com o rebanho).
O empregados. (= aqueles que que devem orientar os valores e convidar a voltar para Deus).
O Filho. (= aquele que tem a herança e que deve reordenar a vinha).
É assim que o Evangelho de hoje nos alimenta no dia hoje conta a história do cuidado com os sonhos.
Sonho aqui não como uma expressão onírica do nosso inconsciente. Nem como uma esperança vazia.
Sonho como desejo que move nossos corações a se abrir diante do mistério da vida. E como continuação do sonho do próprio dono da vinha que sonhou em gerar uma geração de cuidadores férteis.
O dono da vinha poderia cuidar da vinha sozinho ou então selecionar apenas os que lhe seriam perfeitamente fiéis. Mas ele entrega a sua vinha com confiança na esperança de que todos irão também se apaixonar pelo bem do povo e deles pede apenas que se frutos no tempo certo.
Os vinhateiros se apossam do sonho e definem por si que a partir de agora somente eles terão acesso aos resultados e vão ignorar os apelos do "antigo dono". Se sentem capazes de gerir os negócios por si sós e se acham no direito de determinar que os frutos são seus e de mais ninguém.
O coração de Deus (do dono) está sempre aberto e disposto a acreditar que será feito o melhor.
O coração de quem rouba os sonhos (vinhateiros) está sempre fechado e desacreditado na possibilidade da vinha produzir para todos.
O Filho vem sempre...
E sempre os destratam e o ofendem e o matam. Porque assim imaginam que o sonho morre com ele.
Mas cada vez que pensamos nessa dinâmica renovamos nosso compromisso de reaprender a sonhar e a desejar o cuidado com a vinha. Esse é o papel de quem sonha junto com Deus: acreditar que poderemos retomar a vinha, o povo, o direito a dignidade e a justiça e reconstruir a vinha que era dom para todos.
Entrar nessa fileira significa romper com o egoísmo e com o poder que usurpa de modo violento a dignidade das pessoas e as traem por causa dos frutos que ficam restritos à mesa de alguns.
Ler e meditar esse texto significa declarar que queremos mais e de modo diferente. Queremos a vinha devolvida ao dono e se a vinha é de Deus, ela será de todos...
Fiquem bem.
Só Deus na causa. Os agricultores- o dono da vinha - os empregados- o herdeiro , nao se entenderam - nao se entendem - e penso que iinfelizmente jamais se entenderam, o poder e o egoísmo corrompem, no direito - na dignidade- na justiça ninguém que esteve ou está no poder pensam..... E eu realista acho que continuarão a nao pensar na VINHA --- poucos, bem poucos os que pensarão. Triste ne? Vivemos momentos de enorme diferenças - impunidades- incompreensões. Só mesmo Deus na causa.
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